Uma mensagem de Jennifer Hoffman
2 de Outubro de 2010
A CONSCIÊNCIA DA CULPA
Quantas vezes fizemos algo com o qual nos sentimos culpados? Uma cliente reclamou que o homem com quem ela estava saindo tinha dito algo que ela sentiu que ele não confiava nela. Quando eu lhe recordei que ela tinha feito algo que estava fora de integridade, ela percebeu que a sua reação estava baseada em sua culpa e medo de que ele descobriria o que ela tinha feito. Sua culpa foi interpretar os seus comentários e criar uma situação que não estava baseada na realidade do seu relacionamento, mas na culpa que ela estava sentindo.
Há um risco de culpa quando nos envolvemos em comportamentos que violam algum padrão de comportamento ou de pensamento que nós ou os outros criamos. À medida que estes padrões são incorporados ao nosso pensamento, é determinado se sentiremos culpa ou não. Quando guardamos segredo dos outros, escondemos as nossas verdadeiras intenções ou agimos de modos que nos servem, e não aos outros, entramos em conflito com estes padrões de comportamento e devemos decidir se seremos honestos e íntegros, ou dizemos que iremos agir conforme os padrões, e, secretamente, fazemos outra coisa.
Quando compreendemos que estes padrões limitam a nossa habilidade de sermos quem nós somos, de vivermos a vida da maneira que queremos, ou sermos honestos em relação aos nossos sentimentos, sentimo-nos culpados. O que a outra pessoa pensa ou diz, como eles agirão e o que eles farão? Quando sentimos que temos algo a ganhar ou perder na situação, entramos em conflito com o nosso pensamento. Como podemos agir de modos que sirvam a todos? Desde que nem sempre isto é possível, fazemos o que sentimos que precisamos fazer e, então, vivemos com a culpa.
Não seria mais fácil se pudéssemos ser honestos sobre o que pensamos e sentimos com todos? Isto tornaria a vida muito mais fácil, mas este nem sempre é o caso. Todos têm a sua própria agenda e temos funções complexas na vida do outro que tornam a simples honestidade uma escolha difícil. Podemos evitar uma consciência culpada, determinando os nossos limites, decidindo os padrões de comportamento que escolheremos e observando as expectativas do desempenho do papel, nosso e dos outros, nas decisões e escolhas que fazemos. Nesta semana eu os estou desafiando a serem íntegros com vocês, observarem a culpa que carregam e decidirem se viverão com uma consciência de culpa ou terão a liberdade de viver a vida que escolherem poderosamente.
Vergonha sobre Vocês
Nossa jornada ao despertar pode trazer à tona algumas questões muito dolorosas que estão profundamente enterradas em nosso coração e em nossa alma. Estas são as difíceis situações emocionais que experienciamos em nossa existência, aquelas que sabemos que estão lá, mas é mais fácil deixá-las enterradas do que enfrentá-las novamente. Elas aparecem sutilmente em nossas vidas, de muitas maneiras diferentes, lembrando-nos de nossa indignidade e de nossas deficiências. A experiência mais destrutiva, sutil e difícil é a vergonha.
A experiência da vergonha pode ou ser real ou imaginária, onde alguém diz ou faz algo que cria a vergonha em nós, ou imaginamos que a resposta as nossas ações nos levarão a sermos humilhados ou embaraçados. Onde a culpa é uma resposta a uma ação, a vergonha é um reflexo sobre quem somos e geralmente tem a ver com algo que outros nos fazem. E com isto surgem todos os nossos medos sobre não sermos valorizados, amados, dignos ou perfeitos. A vergonha vai ao âmago de quem nós somos como uma pessoa e nos leva a questionar o nosso direito de ser.
Desde que ficamos envergonhados por aqueles cuja aceitação e opiniões nos interessam, a rejeição cria um duplo golpe em nossa vida. Não admitimos o que fizemos e quem nós somos. Não importa quando ocorre a nossa primeira experiência de vergonha, ela ressoa no decorrer de toda a nossa vida, afetando como interagimos com os outros, porque isto mudou a forma como nos vemos. Nossa confiança pode ser destruída, nossa auto-imagem abalada e a jornada da nossa vida, alterada. Sermos humilhados mesmo uma vez, pode criar uma existência de fuga de qualquer expressão dos nossos talentos e dons, onde podemos correr o risco de sermos humilhados novamente.
Por que escolhemos uma lição de vida tão difícil? Porque as lições de poder sempre começam com problemas de impotência e de humilhação que têm a sua base na vida passada e em fontes cármicas. Podemos nos lembrar de que a vergonha nos dá o insight para a nossa cura, em vez da ferida que devemos curar? Vocês se lembram da primeira vez em que se sentiram envergonhados? Podem perceber como isto ressoa no decorrer de toda a sua vida? Estão preparados para trabalhar com ela agora para que possam se lembrar de que são dignos, amáveis, poderosos e merecedores de todas as bênçãos da vida? Não permitam que a vergonha os convença de que são indignos ou que não merecem as maravilhosas bênçãos que são suas por direito divino, de modo que possam se mover poderosamente além dela para reivindicar o seu poder.
Direitos Autorais 2010 por Jennifer Hoffman e Enlightening Life OmniMedia,Inc. Este material está protegido por direitos autorais americanos e internacionais e pode ser distribuído livremente na íntegra, contanto que o nome do autor e o site, www.urielheals.com, sejam incluídos.
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
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